{Primeiras impressões} Loui, o palhaço medonho e outros contos sombrios

Olá, pessoas!

Há alguns dias eu vim aqui contar pra vocês que Loui, o palhaço medonho e outros contos sombrios está em pré-venda até o dia 03/08. No mesmo dia em que recebi essa notícia, também recebi os primeiros capítulos para ler e contar o que eu estou achando até o momento. Bem, eu li em rapidinho e já posso contar pra vocês o que achei:

Eu recebi os dois primeiros contos: Loui, o palhaço medonho e A criatura de Flastonbury. Vou contar um pouco sobre cada um deles e depois digo o que achei.

Loui, o palhaço medonho se passa em Minas Gerais, em 1998. Só por ser algo ambientado no Brasil já dá aquele suspense a mais, né? Enfim, o conto fala sobre Nícolas e seus diversos medos, em especial o medo do escuro. O protagonista tem 13 anos e desde os 5 é perseguido por um palhaço com sorriso maléfico, que aparece onde quer que ele esteja. 

Pra piorar a situação, os pais de Nícolas não percebem nada de errado com ele, não sabem nada sobre as coisas que o filho gosta ou tem medo. Apenas dois dos amigos dele sabem sobre Loui: Phil e Dan.

Nícolas só esquecia do palhaço de voz diabólica quando estava com os amigos. Mas Arnold e Nestor não o conheciam, porém algumas vezes maltratavam gatos ou cachorros e com certeza poderiam ser tão perversos quanto o palhaço.

Apesar de assustador, o palhaço não quer matá-lo. Não, nada disso. Se ele quisesse, já teria matado-o há muito tempo. Loui só quer brincar. 

Não fechem a porta. Não apaguem as luzes. Eu posso estar ao seu lado, debaixo da cama ou dentro do armário. Você não me vê?

A criatura de Flastonbury se passa na Inglaterra, em 1996.

Dizem que noites quentes significavam que a criatura estava por perto, grávida e esfomeada, esperando pelos desavisados que virariam sua refeição. Apesar do pai jurar que havia escapado da besta há alguns anos, o filho Anthony prefere o ceticismo. Como se não bastasse, decide procurar pelo demônio faminto para provar que nada daquilo é real. A surpresa que ele tem não é nada agradável.

Não era bom andar sozinho pela noite, este era o horário preferido para a sua caça. Quando o Sol se punha, um simples piscar de olhos poderia ser o intervalo entre a aparição da criatura e o último segundo de vida do indivíduo.

O QUE EU ACHEI ATÉ AGORA: primeiramente, o trabalho gráfico parece estar incrível! Estou ansiosa pela edição física. Sobre os contos, eu digo com toda a certeza que Loui foi meu favorito entre os dois. Por quê? Porque há todo um aspecto psicológico envolvido em cada linha. Eu não moro na Inglaterra. Eu não moro em Minas Gerais. Mas o conto de Loui pode muito bem ser algo que aconteceria na minha casa ou na sua. Uma assombração escondida embaixo da cama ou dentro de um armário é sempre mais assustadora que um demônio do outro lado do mundo.

Não tenho vergonha de dizer que não li esses contos durante a noite. Comecei a ler no ônibus da faculdade, cercada de pessoas, e ainda assim sentia arrepios (nunca se sabe quando um palhaço fantasma diabólico ou um demônio esfomeado vai pular na frente do ônibus, né?)

Os contos são bem escritos, repletos de descrições e diálogos e com personagens reais. Quem não conhece um filho cético de um pai que jura que determinada coisa é verdade? Quanto à revisão, notei apenas um pequeno erro relacionado à palavras homônimas.

Estou curiosa para ler a obra inteira e ansiosa para contar pra vocês o que achei dela!

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