date Duas Leitoras | Literatura e entretenimento: drama
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27/03/2017

{Resenha} A lista - Cecelia Ahern

27/03/2017
a lista cecelia ahern Título: A lista
Título original: One hundred names
Autora: Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
Páginas: 384
Skoob
Avaliação: FAVORITO 💕
* e-book do acervo pessoal da blogueira *

Kitty Logan tem 32 anos e aos poucos está perdendo tudo o que conquistou: sua carreira está arruinada; seu namorado a deixou sem um motivo aparente; seu melhor amigo está decepcionado com ela; e o principal: sua confidente e mentora está gravemente doente.
Antes de morrer, Constance deixa um mistério nas mãos de Kitty que pode ser a chave para sua mudança de vida: uma relação de nomes de pessoas desconhecidas. É com base neles que Kitty deverá escrever a melhor matéria de sua carreira.
Quando começa a ouvir o que aquelas pessoas têm a dizer, Kitty aos poucos descobre as conexões entre suas histórias de vida e compreende por que foi escolhida para dar voz a elas.

Apesar de ter outros três livros da autora na estante, esse foi o primeiro que me despertou uma curiosidade gigantesca em lê-lo. Depois que comecei, não conseguia mais parar. Depois que terminei, fiquei pensando nele por horas. Vem descobrir por que A lista se tornou um dos meus livros favoritos:

13/02/2017

{Resenha} O menino do pijama listrado - John Boyne

13/02/2017

Título: O menino do pijama listrado
Título original: The boy in the stripped pyjamas
Autor: John Boyne
Editora: Companhia das letras
Ano: 2007
Páginas: 190
Skoob
Avaliação: 4/5

Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz ideia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga.
Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

Livros que têm como cenário a Segunda Guerra Mundial me fascinam. Esse período foi uma época negra para o mundo, mas é incrível ver como boas histórias podem surgir de algo tão cruel e perturbador.

O menino do pijama listrado é uma história de inocência perante as maldades do mundo; um livro escrito de forma simples mas que traz ideias e reflexões complexas. Apesar de ter assistido ao filme anos antes de ler a obra, ainda assim foram páginas emocionantes para mim.

26/01/2017

{Resenha} O meu pé de laranja lima - José Mauro de Vasconcelos

26/01/2017
o meu pé de laranja lima livro
Título: O meu pé de laranja lima
Autor: José Mauro de Vasconcelos
Editora: Melhoramentos
Ano: 1970
Páginas: 195
Skoob
Avaliação: 4/5

Na obra juvenil mais conhecida de José Mauro, a pobreza, a solidão e o desajuste social vistos pelos olhos ingênuos de uma criança de seis anos. Nascido em uma família pobre e numerosa, Zezé é um menino especial, que envolve o leitor ao revelar seus sonhos e desejos, por meio de conversas com o seu pé de laranja lima, encontrando na fantasia a alegria de viver.


Zezé é um menino "atentado" de seis anos, e como dizem alguns vizinhos, o capeta é seu padrinho.
No entanto, ele também é muito esperto: aprendeu a ler sozinho e nem ele nem ninguém sabe explicar como isso aconteceu. Dotado de uma imaginação típica das crianças, ao descobrir que ele e sua família vão se mudar, demonstra receio que um morcego que habita o quintal de sua casa não saiba como encontrá-lo, mas seu sábio tio Edmundo lhe explica que se o morcego gosta mesmo do protagonista, há de encontrá-lo.

25/09/2016

{Resenha} Proibido - Tabitha Suzuma

25/09/2016

Proibido - Tabitha Suzuma


Ela é doce, sensível e extremamente sofrida: tem dezesseis anos, mas a maturidade de uma mulher marcada pelas provações e privações da pobreza, o pulso forte e a têmpera de quem cria os irmãos menores como filhos há anos, e só uma pessoa conhece a mágoa e a abnegação que se escondem por trás de seus tristes olhos azuis.
Ele é brilhante, generoso e altamente responsável: tem dezessete anos, mas a fibra e o senso de dever de um pai de família, lutando contra tudo e contra todos para mantê-la unida, e só uma pessoa conhece a grandeza e a força de caráter que se escondem por trás daqueles intensos olhos verdes.
Eles são irmão e irmã.
Com extrema sutileza psicológica e sensibilidade poética, cenas de inesquecível beleza visual e diálogos de porte dramatúrgico, Suzuma tece uma tapeçaria visceralmente humana, fazendo pouco a pouco aflorar dos fios simples do quotidiano um assombroso mito eterno em toda a sua riqueza, mistério e profundidade.

Título: Proibido|Autora: Tabitha Suzuma|Editora Valentina|304 pág.|Skoob|Avaliação: 3/5

Eu vi tanta resenha e comentário positivo sobre esse livro que acho que fui com muita "sede ao pote" e acabei não curtindo tanto assim a leitura. Continue lendo que eu explico os motivos:

17/09/2016

{Resenha} Eu estive aqui - Gayle Forman

17/09/2016
Olá, pessoas.
Pra quem não sabe, Setembro é o mês de prevenção ao suicídio. É triste, mas cada vez mais pessoas jovens acabam com suas vidas por conta de problemas que acreditam não ter solução: abandono, rejeição, bullying, perdas... 

Infelizmente, nem todas as pessoas são empáticas a ponto de ao menos tentar entender o que o outro passa e sente para dar o apoio necessário, e além de todos os problemas já citados vem mais um: o preconceito. Por isso é tão importante a conscientização trazida durante esse mês, embora eu acredite que isso deveria acontecer todos os dias do ano: distribuir amor, empatia, dois ouvidos e um ombro amigo. Apenas ouvir o desabafo de alguém e/ou dar um abraço pode salvar vidas! Pensem nisso, por favor.

Enfim, trago a resenha desse livro que fala justamente sobre suicídio: Eu estive aqui, da Gayle Forman.


Título: Eu estive aqui|Autora: Gayle Forman|Editora: Arqueiro|240 páginas|Skoob|Avaliação: 4/5

19/08/2016

{Resenha} Temporada de Acidentes - Moïra Fowley-Doyle

19/08/2016

 Temporada de acidentes

Guardem as facas, protejam as quinas dos móveis, não mexam com fogo.
A temporada de acidentes vai começar.
Acontece todo ano, na mesma época. Todo mês de outubro, inexplicavelmente, Cara e sua família se tornam vulneráveis a acidentes. Algumas vezes, são apenas cortes e arranhões. Em outras, acontecem coisas horríveis, como quando o pai e o tio dela morreram. A temporada de acidentes é um medo e uma obsessão. Faz parte da vida de Cara desde que ela se entende por gente. E esta promete ser uma das piores.
No meio de tudo, ainda há segredos de família e verdades dolorosas, que Cara está prestes a descobrir. Neste outubro, ela vai se apaixonar perdidamente e mergulhar fundo na origem sombria da temporada de acidentes. Por que, afinal, sua família foi amaldiçoada? E por que não conseguem se livrar desse mal?
Uma narrativa sombria, melancólica e intensa sobre uma família que precisa lidar com seus segredos e medos antes que eles a destruam.
Temporada de acidentes|Autora: Moïra Fowley-Doyle|Editora: Intrínseca|Skoob|Avaliação: 4/5

Desde que Temporada de acidentes foi lançado pela Intrínseca, fiquei doida para lê-lo! Ele tem uma proposta super diferente de tudo que eu já havia lido e eu estava com altas expectativas. Assim sendo, fiquei com um pouco de medo porque em 99% das vezes eu me decepciono - o que não aconteceu nesse caso. O livro tem de tudo: magia, romance, mistério, segredos, amizades incríveis, mais mistério, suspense... enfim, é um pacote completo!

03/08/2016

{Resenha} Quarto - Emma Donoghue

03/08/2016
Para Jack, um esperto menino de 5 anos, o Quarto é o único mundo que conhece. É onde ele nasceu e cresceu, e onde vive com sua mãe, enquanto eles aprendem, leem, comem, dormem e brincam. À noite, sua mãe o fecha em segurança no guarda-roupa, onde ele deve estar dormindo quando o velho Nick vem visitá-la.

O quarto é a casa de Jack, mas, para sua mãe, é a prisão onde o velho Nick a mantém há sete anos. Com determinação, criatividade e um imenso amor maternal, a mãe criou ali uma vida para Jack. Mas ela sabe que isso não é suficiente, para nenhum dos dois. Então, ela elabora um ousado plano de fuga, que conta com a bravura de seu filho e com uma boa dose de sorte. O que ela não percebe, porém, é como está despreparada para fazer o plano funcionar.
Título: Quarto|Autora: Emma Donoghue|Editora: Verus|Skoob|Avaliação: 3/5
Quarto não é a história de uma mulher que foi sequestrada ainda adolescente e acabou gerando um filho de seu abusador. Quarto é a história desse filho e sua relação com esse mundo que ele conhece e acredita ser o único existente, que pra mãe não passa de uma prisão.

Emma Donoghue livro Quarto

Dentro de um cubículo, a Mãe consegue diversificar a rotina do filho a tal ponto que ele acaba gostando daquilo, se apegando àquilo. Livros, brinquedos e brincadeiras estão mais presentes do que na vida de muitos que vivem no "Lá Fora" e isso me fez questionar: será que muitos de nós não estão vivendo em um Quarto, mesmo que no sentido figurado?
As pessoas também, bombeiros, professores, ladrões, bebês, santos, jogadores de futebol e gente de todo tipo, eles todos estão mesmo no Lá Fora. Mas eu não estou lá, eu e a Mãe, nós somos os únicos que não estão lá. Será que ainda somos reais?
No início, a narrativa é ágil até demais. Precisei me concentrar muito pra não me perder nos pensamentos de Jack. A linguagem é um pouco madura para a idade do narrador, apesar da pureza ser perceptível na forma com que ele trata os objetos que os rodeiam: como se fossem seres vivos, não meras "coisas". Um ponto positivo foi a escrita ser mantida como uma criança costuma falar no processo de  alfabetização: fazeu, mais maior, trazeu...

Jack possui a inocência que só as crianças possuem, mas ela é ainda mais acentuada porque, aos cinco anos de idade, absolutamente tudo é novo pra ele no Lá Fora, e entende o que lhe dizem de forma literal - muitas vezes sendo irritante, confesso. Jack demora a se acostumar com o mundo propriamente dito e se recusa a acreditar que aquele é seu lar, pedindo para voltar para o Quarto. Aqui também cabe uma reflexão acerca do comodismo a que muitos estamos habituados, preferindo ficar dentro de uma "caixa" a sair para o mundo, que nos causa medo e estranheza.
No Quarto a gente sabia como tudo se chamava, mas no mundo tem tanta coisas que as pessoas nem sabem os nomes.
Pude perceber que a fuga do Quarto foi um "divisor de águas", mas nem sempre da melhor forma. Antes, a Mãe era amorosa, atenciosa e tinha um cuidado extremo com Jack. Depois, ao se confrontar com questões antes não pensadas, entrevistas, curiosos e paparazzis, ela se torna relapsa e distante.

Quarto Emma Donoghue

Apesar dos pontos positivos, Quarto foi uma leitura arrastada, maçante. Demorei mais de um mês para concluir e, sinceramente, só concluí porque já estava perto do fim, ou teria abandonado. Se o livro tivesse pelo menos 50 páginas a menos, seria bem melhor. Descrições demais, repetições demais, em certo momento até perdeu o sentido.
No mundo, eu noto que as pessoas vivem quase sempre tensas e não têm tempo. Acho que o tempo é espalhado muito fino em cima do mundo todo [...] por isso só tem um tiquinho de tempo espalhado em cada lugar, e aí todo mundo tem que correr pro pedaço seguinte.
O fato de ser narrado única e exclusivamente por Jack foi, ao meu ver, um erro da autora. Um capítulo sob a perspectiva de Joy já teria deixado a obra mais interessante, mais rica. Quem sabe até mesmo capítulos voltando no tempo, antes do sequestro ou antes de Jack nascer, ou o ponto de vista do Velho Nick, não sei... em geral, não gosto de narrativas por um único ponto de vista e com esse livro não foi diferente.

E você aí, já leu? Assistiu ao filme? Achei a Mãe tão diferente no filme... estúpida, arrogante, sei lá... também não curti muito. Me contem o que acharam do livro/filme/resenha!

A garota do calendário sorteio
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25/05/2016

{Resenha} Dançando sobre cacos de vidro - Ka Hancock

25/05/2016
Sim, demorei a escrever. Não, ainda não me recuperei. Ainda não tenho palavras para descrever esse livro e com certeza será uma resenha difícil pra mim. Antes de qualquer coisa, gostaria de dizer que: detesto gente que fica se pagando de bipolar na Internet, achando que isso é algo legal de se fazer; perdi dois entes queridos para o câncer, portanto essa foi uma leitura especialmente dolorosa de se fazer e eu com certeza deixarei muitos detalhes passarem, simplesmente porque passei a maior parte do livro chorando e não absorvi tudo como deveria.

ENREDO
Acredito que se uma pessoa realmente quer se surpreender com Dançando sobre cacos de vidro, não deve ler a sinopse, pois ela conta muito sobre o enredo. Como eu li a sinopse, não tive grandes surpresas durante a leitura, no geral ele foi bem previsível, mas a escrita de Ka... ah, a escrita de Ka! Minha gente, só alguém sem coração para não se emocionar com esse livro.

Dançando sobre cacos de vidro é a história do amor (im)possível entre Michael Chandler, um homem diagnosticado com transtorno bipolar e Lucy Houston, que vive em uma espécie de corda bamba desde que perdeu a mãe para um câncer e que, por isso, precisa se monitorar frequentemente para não acabar como ela. Após muito ponderarem, eles resolvem ficar juntos, mas não sem antes escreverem regras que não devem ser quebradas, para manter a harmonia do casal.

- Mickey, eu realmente acredito que todo mundo deveria ser importante para alguma outra pessoa neste raio de planeta a ponto de valer a pena lutar por ela. Isso vale para mim também. E ninguém está lutando por mim. Eu desisto.

Em segundo plano, mas de forma alguma menos importante ou explorado, estão as relações familiares entre Lucy e suas irmãs; o casal e a cidade toda. Por morarem em uma cidade pequena, todos se conhecem e é invejável a relação que têm um com os outros. Todos sabem tudo sobre todos, mas não de uma forma cruel e fofoqueira, mas sim bondosa e empática.

dançando sobre cacos de vidro é bom

Se vocês me perguntassem sobre o que se trata esse livro, eu diria: câncer, transtorno bipolar, aborto, infertilidade, e, acima de tudo, amor. Amor em sua forma mais pura e plena.

PERSONAGENS
Lucy é um doce de pessoa e - ao meu ver - extremamente paciente, pois apesar da doença de Mic, teve uns momentos em que eu me perguntei como ela conseguia se manter tão calma. Mas não é difícil de entender, pois Mickey se mostra completamente apaixonado e fiel à sua amada esposa e me fez suspirar não uma ou duas vezes. 

Eu não consegui parar de pensar na Drew Barrymore como Lucy e o Dr. Rey como Mickey  de verdade, eu tentava imaginar um novo rosto pra eles, mas não dava.

Lily, uma das irmãs de Lucy, é quase uma gêmea, apesar de terem alguns anos de diferença. Elas são super apegadas e possuem uma relação indestrutível - ou não. Priss é a irmã mais desapegada, fria e materialista, que tenta se mostrar forte e distante, mas nem sempre consegue. Apesar de ser uma megera na maior parte do tempo, não consegui não gostar dela. 


Em 75% do tempo, ele controla a situação. Não se pode deixar de amar um homem assim. Mas é preciso conviver com a ideia de que em 25% do tempo haverá coisas que podem empurrá-lo para o precipício.

Ron, marido de Lily, é um cunhado e amigo exemplar, sempre ao lado de quem mais precisa. Jan e Harry, o casal da casa ao lado (e pais de Ron) são amáveis e tratam Lucy e Mic como se fossem filhos.

Gleason e Charlotte são, respectivamente, os médicos de Mic e Lucy. Eles agem como se fossem da família, tão apegados aos seus pacientes que é difícil de imaginar que realmente exista uma relação assim no mundo real, mas se existir, bom pra quem a vive. Em geral, eu tenho medo de todo e qualquer médico.

NARRATIVA
A narrativa é bastante ágil, porém dá alguns saltos e precisei ficar bem atenta pra não me confundir sobre o que era passado e o que era presente. A cada capítulo, somos saudados por um trecho escrito por Mic e o restante narrado por Lucy, complementando aquilo que Mickey tinha nos "contado".

- Lucy, todo casamento é uma dança: complicada às vezes, maravilhosa em outras. Na maior parte do tempo não acontece nada de extraordinário. Com Mickey, porém, haverá momentos em que vocês dançarão sobre cacos de vidro. Haverá sofrimento. Nesse caso, ou você fugirá ou aguentará firme até o pior passar.

Acho interessantíssimo isso de haver capítulos que narram o presente e outros, o passado. Complementa a história de uma forma rica e única, sempre nos fazendo imaginar em que ponto aquilo tudo se encontra.

dançando sobre cacos de vidro de ka hancock
Essa mulher ainda me fascina, sobretudo em momentos como este, quando saio do buraco com o cérebro embotado e a primeira coisa que consigo enxergar com nitidez é o seu amor. Todo ser humano que não bate bem deveria ter a mesma sorte ♥
Uma das muitas lições que tirei desse livro é: sempre há alguém passando por algo pior do que nós. Sempre. Todos estamos em algum tipo de luta diária mas, em geral, estamos tão focados em nós mesmos que não conseguimos enxergar o outro, não conseguimos ser empáticos com a dor alheia.

Indico Dançando sobre cacos de vidro para quem gosta de histórias e personagens fortes e reais, muito drama, muito choro e algumas lágrimas de esperança. Indico Dançando sobre cacos de vidro para todos aqueles que acreditam que o amor, o verdadeiro amor, não precisa seguir regras ou ser perfeito para ser incrível. 
Avaliação:


 Top comentarista de maio/2016

29/04/2016

Capotei em Uma curva no tempo (Dani Atkins)

29/04/2016
Ok, o trocadilho foi meio besta, mas eu realmente fiquei capotada com esse livro.
Você provavelmente já leu livros de viagens no tempo, de pessoas que "têm" duas vidas, de gente que está num lugar em que não deveria estar, enfim... eu sinceramente não sei bem como descrever esse livro, portanto deixo-lhes com a sinopse. Depois conto um pouco das minhas impressões sobre ele.

A noite do acidente mudou tudo... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel está desmoronando. Ela mora sozinha em Londres, num apartamento minúsculo, tem um emprego sem nenhuma perspectiva e vive culpada pela morte de seu melhor amigo. Ela daria tudo para voltar no tempo. Mas a vida não funciona assim... Ou funciona?

A noite do acidente foi uma grande sorte... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel é perfeita. Ela tem um noivo maravilhoso, pai e amigos adoráveis e a carreira com que sempre sonhou. Mas por que será que ela não consegue afastar as lembranças de uma vida muito diferente?


11/04/2016

5 motivos para ler Como eu era antes de você (e uma crítica)

11/04/2016
Que Como Eu era Antes de Você é um dos queridinhos dos últimos tempos, você com certeza já sabe. O livro ganhou adaptação cinematográfica que logo, logo estará aqui no Brasil (se não adiarem novamente...), portanto muitas pessoas - inclusive essa que vos fala - resolveu ceder e ler o tão aclamado livro antes de assistir ao filme.

O evitei bastante justamente por todo o bafafá que ele causou e está causando. Evitei ler resenhas e até hoje não assisti o trailer do filme, porém tenho que dizer uma coisa:

Como eu era antes de você merece toda a atenção que está recebendo!!!