Um toque de morte foi o segundo e-book que recebi na ação em parceria com a Editora Draco (o primeiro foi Inverso, da Karen Alvares), e tem uma premissa BEM diferente de tudo que já li.
SINOPSE: Pode me chamar de Kat. Eu daria tudo para ser apenas uma jovem universitária, preocupar-me com os assuntos discutidos nos trens, nos corredores das escolas, nas ruas: qual roupa vestir na festa, qual o futuro da política do país, quem vai ganhar o jogo esta noite. É, você entendeu.
Mas na minha cabeça só há espaço para uma preocupação: quem será a minha próxima vítima.
Eu sou uma Ceifadora. Isso significa que posso matar com um simples toque das mãos, um dom que desejava todos os dias não possuir. Mas quando aqueles dois estranhos apareceram na minha vida e fizeram tudo virar de pernas pro ar, comecei a entender que existem pessoas que fariam de tudo para controlar esse meu poder indesejável. Até mesmo me matar. É até irônico, né?
Um Toque de Morte é um romance fantástico de Luiza Salazar, uma aventura pelas sombras que se escondem nos becos da cidade.
Mas na minha cabeça só há espaço para uma preocupação: quem será a minha próxima vítima.
Eu sou uma Ceifadora. Isso significa que posso matar com um simples toque das mãos, um dom que desejava todos os dias não possuir. Mas quando aqueles dois estranhos apareceram na minha vida e fizeram tudo virar de pernas pro ar, comecei a entender que existem pessoas que fariam de tudo para controlar esse meu poder indesejável. Até mesmo me matar. É até irônico, né?
Um Toque de Morte é um romance fantástico de Luiza Salazar, uma aventura pelas sombras que se escondem nos becos da cidade.
Como se trata da história de uma garota que mata pessoas com o simples toque de sua mão, foi impossível não imaginar o rosto da Georgia Lass (da série A morte lhe cai bem) enquanto lia. Para Rebecca, a única amiga de Kat, eu imaginei o rosto da Alison DiLaurentis (série Pretty Little Liars), apesar da Becks ser bem boazinha, diferente da Ali. Acho que fiz essa relação entre elas por conta da aparência e do fato de ambas serem ricas e desligadas da família.
Ser uma Ceifadora significa que sou e sempre serei uma assassina, afinal foi a natureza que me fez assim, certo?A história gira em torno de seres com "dons" e olhos violeta. Kat é uma Ceifadora (uma criatura rara) e possui o poder de matar aqueles em que toca. Outras criaturas que vão aparecendo ao decorrer da trama: Ilusionista - poder de penetrar na mente de quem quiser, manipulando sonhos e "arrancando" qualquer segredo ou pensamento; Ventríloquo - poder da persuasão. Pode comandar os outros de forma que façam o que ele bem entender; Deslocador - move pessoas e objetos apenas com o olhar ou movimentos das mãos, sem precisar tocar; Metamorfo - se transforma em animais (não entendi bem se em qualquer animal ou se cada um se transforma em apenas uma determinada espécie); Artista - pode desenvolver armas a partir do próprio sangue, desenhando-os em alguma superfície.
Pelo que me lembro, Intermediários não têm poderes. Eles não tomam partido de nenhum dos lados: nem da Legião nem da Ordem, e não podem interferir na escolha de quem é recrutado.Eles apenas podem "encaminhar" ou algo do tipo.
Katherine é orfã e descobriu seu poder com apenas 5 anos, de uma forma bem trágica. Aos 14, foge do orfanato em que vivia, conhece Becks e, aos 17, elas moram juntas há algum tempo. Ela é dona de um humor ácido e, apesar de morar com a amiga, não conversa sobre tudo e mantém diversos segredos, como o seu "dom" e o real serviço que desempenha no Noturno, o bar em que ela supostamente é bartender.
Tudo vai indo muito bem, até que ela comete um grave erro em um dos seus serviços e coisas estranhas começam a acontecer. Ela costumava ser a única de olhos violeta na escola, mas de um dia para outro aparecem outros dois: Eric e Vince. Ambos tentam se aproximar dela, mas como saber em quem confiar? Aliás, ela DEVE confiar em algum deles? O que eles querem dela, afinal?
Todo mundo sabe que nós não fazemos perguntas e não ligamos para os motivos contanto que você possa pagar o que cobramos.
Tudo vai indo muito bem, até que ela comete um grave erro em um dos seus serviços e coisas estranhas começam a acontecer. Ela costumava ser a única de olhos violeta na escola, mas de um dia para outro aparecem outros dois: Eric e Vince. Ambos tentam se aproximar dela, mas como saber em quem confiar? Aliás, ela DEVE confiar em algum deles? O que eles querem dela, afinal?
Em uma festa estranha com gente esquisita, Katherine precisa se defender de um Metamorfo e acaba ficando presa no mundo dos mortos. Ela está perdendo o controle sobre o seu poder e precisa de ajuda, mas quem poderá ajudá-la?
Nossa protagonista precisa escolher um lado antes que seja tarde demais, porém não sabe em quem confiar. Isso me deu uma agonia, porque por ser narrado em primeira pessoa, sabemos apenas o que ela sabe. Ou seja: também não temos como confiar em um dos lados. Todos são SUSPEITOS até que se prove o contrário.Quando seu passado não envolve parentes ou amigos, você meio que é obrigado a se apegar a objetos inanimados. É deprimente, mas verdadeiro.Após mais alguns trabalhos falhos, por incrível que pareça Kat é incumbida de roubar um objeto em um local que desconhece. Apesar de roubo não ser sua especialidade, ela vai. Porém, novamente comete um erro. Com essa sucessão de erros, acaba reencontrando alguém que ela não imaginava (nem queria) encontrar, que a explica sobre a Legião, a Ordem e o Equilíbrio que precisa ser mantido.
Eu passei minha vida inteira sobrevivendo, cuidando de mim mesma, e agora estou me sentindo como um peão em um jogo que nem era para estar participando.
A narrativa é feita em primeira pessoa por Katherine. Não sei se sou eu que não gosto muito desse tipo de narrativa, mas achei que acabou ficando muito maçante/enrolado. Um capítulo sob o ponto de vista de outra pessoa ajudaria a deixar a leitura mais fluida. Demorei umas 3 semanas para concluir a leitura porque o livro não me prendeu como eu esperava.
Algo que me incomodou MUITO foi a repetição de "eu" "eu" "eu". Acredito que o sujeito poderia ter ficado oculto na maioria das frases, mas isso só aconteceu da metade pro final do livro.
Indico Um toque de morte para adolescentes e pra quem gosta de livros de fantasia. Não funcionou muito bem pra mim (não sou adolescente e fantasia não é meu gênero favorito), mas pode funcionar para você :)
Algo que me incomodou MUITO foi a repetição de "eu" "eu" "eu". Acredito que o sujeito poderia ter ficado oculto na maioria das frases, mas isso só aconteceu da metade pro final do livro.
Você é quem você é por uma razão. Todos nós somos. Você só precisa acreditar nisso.Em suma: é um livro ruim? Não. Poderia ser melhor? Com certeza. Mas como eu disse, a melhora na escrita da autora é perceptível ao decorrer da obra, e todos sabemos que apenas a prática nos leva à perfeição, certo?
Indico Um toque de morte para adolescentes e pra quem gosta de livros de fantasia. Não funcionou muito bem pra mim (não sou adolescente e fantasia não é meu gênero favorito), mas pode funcionar para você :)
Avaliação:
Saudades de quando eu era viciada em fantasia e só li esse gênero e entendia tudo sobre todos os mundos HUSAHSHU Fiquei morrendo de curiosidade para conhecer essa história, a premissa é ótima. As fotos ficaram maravilhosas, parabéns,
ResponderExcluirBeijoos,
Sétima Onda Literária
Obrigada, Mandy *-*
ExcluirEu acho que pra mim também não ia funcionar sabe? Esse tipo de livro não chama muito minha atenção não, achei fantasioso demais. Mas com certeza tem alguém que ame kkk
ResponderExcluirAh, isso com certeza :D
ExcluirOi Kemmy, tudo bem?
ResponderExcluirOlha, assim que comecei a ler sua resenha,a forma que você descreve o livro e tudo mais, automaticamente o livro passou na minha cabeça como se fosse uma série do netflix, foi engraçado até hahaha.
Apesar das repetições que você disse, o livro parece ser bem interessante mesmo, assim que eu encontrar tempo vou dar uma procurada melhor sobre ele.
Um abraço, Ari õ/
https://livrosamoremais.blogspot.com.br
Oi, Ari!
ExcluirSabe que eu acho que uma adaptação ficaria bem legal? Cheio de ação e tal
Abraço
Eu fiquei com vontade. Apesar do "porém" que foi colocado no final da resenha, tenho a impressão que vou me dar bem com essa história. Adoro histórias com personagens com poderes e dilemas a resolver. Talvez o que a Luiza precise para acertar e da mais agilidade a sua narrativa seja um bom editor ou alguém para revisar que não tenha receio de dar sua opinião e ajudar ela a enxugar o texto.
ResponderExcluirPandora
O que tem na nossa estante
Exatamente, Pandora!
ExcluirEla tem uma ótima história "em mãos", só faltou ser melhor trabalhada.
Espero que tenha oportunidade e goste da leitura :)
Bom, eu não tenho problemas com narrativas em primeira pessoa, gosto de me sentir na pele do protagonista, mas tem um porém, o personagem deve ser bem construído e elaborado. Acredito que isso não aconteceu com Kat, por isso a leitura se tornou maçante.
ResponderExcluirE pelo que percebi faltou um bom trabalho de revisão, isso resolveria os excessos do pronome EU.
Adorei sua sinceridade na resenha, mas essa dica eu passo.
Beijos.
Leituras da Paty
Hey Paty!
ExcluirDe fato, o início do livro poderia ter sido melhor revisado
Beijos!